
Um novo festival, com epicentro em Braga, que se distingue pelo facto de unir numa mesma marca sonoridades opostas, mas que se atraem.
É assim o Caixa de Ritmos cuja primeira edição acontece já nos próximos dias 5 e 6 de Novembro e conta com David Bruno, PZ, OCENPSIEA e Minus & MRDolly a fazerem as honras da casa.
O palco principal desta nova atração cultural bracarense será o Lustre, um espaço multifuncional situado no centro da cidade que tem vindo a reforçar a sua aposta na promoção de momentos especiais e focados na música ao vivo.
No primeiro dia sobem ao palco do Lustre os Ocenpsiea, banda bracarense formada por João Nuno Teixeira Vilaça, Gonçalo Cravinho Lopes, Francisco Carneiro e Tomás Alvarenga que editou este ano o álbum Oceano-Mar, feito de correntes como o jazz, a electrónica, o hip-hop, o blues e outras, mesmo a pedir um mergulho nas suas profundezas.
Depois é a vez do PZ brilhar na primeira noite do evento. A mística pijamística invade o palco de pantufas com PZ e a Banda Pijama.
Um espetáculo de música eletrónica que leva o público a uma realidade paralela, cantada em português, e populada por sons do além que provêm de sintetizadores, caixas de ritmos, baixo, guitarra, tudo serve para dar forma a uma experiência fora do vulgar.
Na bagagem, PZ traz seis álbuns editados até à data, sendo que este ano lançou Selfie-Destruction, que vai ser apresentado pela primeira vez ao vivo, em Braga.
Dia 06, sábado, é a vez do Minus & Mr. Dolly, o projeto do Hugo Oliveira que lançou o promissor Distracções, em 2012, e o superlativo Árvores, Pássaros e Almofadas, em 2014. Nestes últimos anos, as suas faixas soltas estiveram em compilações de coletivos como a Habitus e a slow habits, tendo também entrado com versos no mais recente trabalho de Keso, KSX2016, e nos três discos que compõem o catálogo de originais dos Conjunto Corona.
Este ano lançou o Broken Hearts Make Broken Beats, com o carimbo da editora portuense, a Jazzego.
A Caixa de Ritmos fecha-se com o concerto do David Bruno, multifacetado artista com uma adoração sem igual pela cultura portuguesa e que nos convida a entrar no seu universo imaginário luso-kitsch que cruza a realidade e a ficção, dos filmes de ação aos bailes de verão. Depois de dois álbuns com grande aclamação do público, em 2020 lançou Raiashopping, onde nos canta histórias pessoais vividas num Portugal real e selvagem.
Os bilhetes têm o custo de 15€ (geral) e 10€(diário) e podem ser adquiridos aqui.